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A Indústria de Defesa na Turquia e no Brasil: uma análise comparativa*

Angelo Nicolaci**



MAR & DEFESA | 15 DE JANEIRO DE 2024


Imagem: Arte elaborada a partir de imagens disponíveis no artigo original. Acessadas em 13/01/24.



DA EDITORIA DO MAR & DEFESA


O artigo abaixo, ao comparar a situação da indústria de defesa turca com a brasileira, expõe fragilidades nesta última que remetem, primariamente, à visão equivocada dos decisores políticos nacionais com respeito à indústria de defesa.


Conforme as palavras do autor, "um dos principais equívocos cometidos pelo governo brasileiro é encarar a defesa como um gasto, em vez de um investimento crucial que pode impulsionar o desenvolvimento tecnológico e econômico do Brasil". Como consequência, ocorrem sucessivos cortes no orçamento de defesa, levando às Forças Armadas a reduzirem suas encomendas, o que enfraquece o poder de exportação dos produtos nacionais, levando a um círculo vicioso de redução da capacidade de investimento e sustentação das indústrias nacionais de material de defesa.


ARTIGO


AS EXPORTAÇÕES DA INDÚSTRIA DE DEFESA TURCA em setembro de 2023 foram anunciadas em 430,2 milhões de dólares. As exportações totais do setor nos primeiros 9 meses foram de 3,8 bilhões de dólares, mais de três vezes o valor atingido pela indústria de defesa brasileira no mesmo período, o qual ficou em 1,1 bilhões de dólares. As exportações do setor de defesa e aeroespacial turco registraram um aumento de 158,9% comparado ao mesmo período do ano anterior. A meta de exportação da Base Industrial de Defesa (BID) turca é de 6 bilhões de dólares para o final do ano, e já alcançou 3,84 bilhões de dólares em 9 meses.


Analisando os resultados exportações da indústria de defesa e aeroespacial turca, temos a destacada participação das plataformas de veículos aéreos não tripulados armados e munições como principais responsáveis pelos resultados. Neste nicho da indústria de defesa, temos uma relevante participação da Baykar nas exportações da indústria de defesa, onde exportou sua bem sucedida aeronave remotamente pilotada Bayraktar TB2 para 32 países, e o Akinci já conquistou contratos de exportação para 8 países.


Outra importante player turco no campo de sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP) é a Turkish Aerospace Industries (TAI), que exportou um relevante número de suas ARPs Anka e Aksungur, conquistando contratos de exportação para pelo menos 7 países, e encontra-se em avançadas negociações com vários países, dentre eles a nossa vizinha, Argentina.


Outro campo em que a base industrial de defesa da Turquia tem se destacado, é o das munições, onde a Roketsan tem representado uma importante cota nas cifras registradas neste ano, com a exportação de mísseis como o MAM-L, MAM-C, MAM-T e İHA-230, que estão obtendo sucesso nas exportações, sendo parte do leque de armas empregadas pelos SARPs turcos, o que justifica a grande demanda internacional.


Recentemente, a Baykar firmou um importante contrato com a Arábia Saudita, visando fornecer o Akinci, um negócio avaliado em 3,1 bilhões de dólares. As exportações do Akinci para a Arábia Saudita quebraram os recordes da BID turca, se tornando o maior acordo de exportação de item único do setor.


Outro setor da BID que tem apresentado resultados expressivos na balança comercial e nas exportações do setor de defesa, é a construção naval, onde estaleiros da Turquia tem conquistado uma crescente carteira de clientes para seus navios, em especial corvetas da Classe Ada, os quais tem sido fornecidos a países como Paquistão e Ucrânia, e que foi ofertada pela turca STM ao Brasil no âmbito do Programa Tamandaré.


No Brasil, durante o mesmo período, registramos 1,1 bilhões de dólares em exportações de defesa, o que é um ótimo número para nosso panorama, porém, longe do nível que podemos atingir. O principal contribuinte para alcançar essa marca de 1,1 bilhões, é a Embraer com seu gigante KC-390, uma aeronave de transporte tático que visa competir com o norte americano Hércules por um mercado multibilionário, tendo conquistado gradativamente importantes contratos, tendo potencial de repetir o sucesso do A-29 Super Tucano, que conquistou inúmeros contratos.


Outro produto que tem obtido um tímido sucesso no mercado de exportação é o VBTP Guarani, fabricado pela IDV em Sete Lagoas (MG), o qual tem conseguido sucesso em alguns países, muito longe ainda do que seria o ideal. E um dos grandes representantes da BID no mercado exterior é a fabricante de armas TAURUS, que tem grande participação em mercados relevantes e competitivos como o norte americano.


No campo de serviços, temos a AKAER representando uma importante fatia das exportações de serviços de alto valor, sendo uma empresa de engenharia e desenvolvimento de soluções que vem conquistando clientes em vários países, participando de importantes programas de defesa, como recentemente o bem sucedido desenvolvimento da primeira aeronave a jato turca, o TAI Hürjet.


Existem outras empresas que participam em menor escala dessa marca de 1,1 bilhões de dólares em exportações de defesa, mas que poderiam alcançar números muito mais representativos com algumas medidas do governo brasileiro, o que abordaremos a seguir.


Um dos desafios cruciais enfrentados pela Base Industrial de Defesa (BID) brasileira é a necessidade de alcançar resultados mais expressivos nas exportações, a fim de desempenhar um papel mais relevante na balança comercial. Essa missão é dificultada por uma série de fatores, desde políticas equivocadas no setor até uma carga fiscal pesada, mas, sobretudo, devido à falta de investimento contínuo nos programas de defesa nacionais. Essa lacuna de investimento impacta diretamente na capacidade dessa indústria estratégica e de alto valor agregado de conquistar novos mercados e competir internacionalmente.


Um dos principais equívocos cometidos pelo governo brasileiro é encarar a defesa como um gasto, em vez de um investimento crucial que pode impulsionar o desenvolvimento tecnológico e econômico do Brasil. Essa visão míope, que persiste há décadas, levou quase à extinção da indústria de defesa brasileira na década de 90. Naquela época, políticas econômicas desastrosas, juntamente com cortes no orçamento de defesa e o cancelamento de vários programas em andamento, resultaram no fechamento de importantes indústrias do setor. Como resultado, o Brasil viu sua participação no mercado internacional de defesa se deteriorar drasticamente, distanciando-se consideravelmente dos resultados alcançados no final da década de 70 e durante os anos 80.


Para se ter uma ideia do baixo investimento atual em defesa no Brasil, em 2023 foram destinados 25 bilhões de dólares à defesa, dos quais 19,5 bilhões foram absorvidos pela folha de pagamento e pensões, representando 78% do orçamento de defesa. Isso deixa aproximadamente 5,5 bilhões de dólares para manter as capacidades de defesa do país. Desse montante, apenas 1,94 bilhões foram alocados para programas de aquisições e modernizações em 2023.


Comparando esses números com os da Turquia, observamos que este país investiu 22 bilhões de dólares em defesa no mesmo período. Destes, 10,8 bilhões foram destinados ao custeio de meios operativos e programas de desenvolvimento e aquisições. Apesar de investir cerca de 3 bilhões de dólares a menos do que o Brasil no orçamento bruto, o valor líquido que é de fato investido, torna possível a Turquia manter uma frota de meios operativos significativamente maior, graças a uma mudança estratégica que passou a enxergar o setor industrial de defesa como um investimento a longo prazo, ao invés de uma despesa imediata. Isso não apenas reduziu a dependência de fornecedores externos, mas também diminuiu os custos operacionais, estimulou a criação de empregos qualificados e impulsionou a economia interna. Além disso, a Turquia viu um retorno significativo em exportações, aumentando sua influência no cenário geopolítico internacional.


Esses exemplos destacam claramente a necessidade urgente de o Brasil revisar sua abordagem em relação aos investimentos em defesa. Encarar essa indústria como um motor vital para o progresso tecnológico e econômico pode não apenas fortalecer a segurança nacional, mas também revitalizar a economia brasileira, criando um ciclo positivo de desenvolvimento, inovação e exportação que beneficie a nação como um todo.


Desde a "Redemocratização" do Brasil no final da década de 80 e início dos anos 90, infelizmente assistimos a penúria tomar conta do orçamento de defesa brasileiro, mesmo que desde os tempos do Império, não tenhamos tido um investimento adequado a envergadura de nossa nação. Nossas forças sofrem com consecutivos cortes em seus já apertados orçamentos, o que tem impossibilitado em grande parte a manutenção e a renovação dos meios que se fazem necessários a defesa de nossa soberania e mesmo interesses geopolíticos, além de ter um grande impacto na capacidade e desenvolvimento de nossa indústria de defesa.


Como exemplo recente dessa falta de uma politica de estado e uma visão estratégica míope no que diz respeito a Industria de Defesa e mesmo a nossa economia,  tomemos o "case" da aquisição brasileira de aeronaves KC-390 Millennium desenvolvidas pela Embraer, o qual desponta como um produto lançado no momento certo para disputar um bilionário nicho do mercado internacional de defesa. Inicialmente fora realizado um acordo que previa a aquisição de 28 aeronaves para substituir os vetustos C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira, o que destacou a confiança do Brasil no desenvolvimento da maior aeronave já construída no Brasil, dando um sinal positivo ao mercado internacional em relação a segurança de se investir na aquisição de tal aeronave, uma vez que o país desenvolvedor esta investindo em uma relevante encomenda firme de 28 aeronaves, porém, iniciada a fase de testes de voo e certificações, o programa sofre o primeiro corte, reduzindo a encomenda inicial para 22 aeronaves, e há aproximadamente um ano se realizou um novo corte nas encomendas, firmando apenas 19 aeronaves. Tal atitude, foi uma decisão que demandou remanejamento de recursos do programa para cobrir outras lacunas nas capacidades da FAB, porém, tal ação não repercutiu bem na imagem do programa lá fora, algo que poderia ter sido evitado no ato da formalização do contrato inicial, onde ao invés de se confirmar as 28 aeronaves, houvesse feito a opção por 14 firmes e mais 14 opções, isso não levaria a necessidade de se cortar encomendas no momento em que o programa começa a decolar no mercado internacional, e bem no inicio da operação da mesma, o que passa dúvidas a respeito da aeronave.


Outro ponto em que se nota uma grande deficiência na política de defesa do estado brasileiro, esta na quase nula atuação do Ministério de Relações Exteriores e do Planalto, no que diz respeito ao apoio direto as exportações de produtos de defesa, efetivamente não existe uma agenda séria de apoio direto as indústrias para estabelecimento de exportações de defesa, quer seja com linhas de crédito, quer seja com a própria pressão diplomática sobre países parceiros.


Um aspecto que nos chama atenção, é a falta de interesse governamental em desenvolver as capacidades de defesa do Brasil, o que é notável através da inconsistência no orçamento destinado aos programas de reaparelhamento das Forças Armadas, além da inexistência de políticas consistentes de desenvolvimento tecnológico e industrial no Brasil.


As economias do Brasil e da Turquia compartilham algumas semelhanças, no entanto suas realidades econômicas são distintas. Ambos os países têm economias emergentes, mas enfrentam desafios únicos e possuem estruturas econômicas que refletem suas características individuais. Enquanto o Brasil destaca-se por sua produção agrícola e recursos naturais abundantes, a Turquia, por outro lado, possui uma localização estratégica entre a Europa e a Ásia, influenciando seu perfil econômico. Além disso, as políticas econômicas e as condições internas variam, contribuindo para as diferenças perceptíveis nas realidades econômicas dessas nações.


No que diz respeito ao campo de defesa, tanto o Brasil quanto a Turquia enfrentam desafios e oportunidades distintas, refletindo em suas estratégias e capacidades militares. O Brasil historicamente enfatiza sua política externa de não agressão e defesa da soberania. As Forças Armadas brasileiras têm foco em defesa territorial, com uma ênfase particular na Amazônia, devido à sua vasta extensão e importância estratégica. A busca pela autonomia na produção de tecnologia militar deveria ser uma prioridade, porém os programas de desenvolvimento tecnológicos no campo de defesa constantemente esbarram em cortes orçamentários, redução de encomendas, cancelamento de programas e perda de know-how por falta de investimentos continuados. 


Hoje o PROSUB, que visa o desenvolvimento de submarinos com propulsão nuclear, tem sofrido com reduzidos recursos destinados ao programa, além de enfrentar as incertezas futuras, onde existe o temor de que não se dê prosseguimento na construção de novos submarinos convencionais da classe Riachuelo (S-BR), o que resultará na perda de capacidade de nossa indústria naval após investimentos bilionários no programa, sem considerar o risco de se construir apenas um submarino de propulsão nuclear.


Outro programa que deve ter maior atenção, e a produção de aeronaves F-39 E/F Gripen, programa que ainda esta muito distante do número ideal de aeronaves previstas para atender às reais necessidades de defesa do Brasil, isso sem se considerar a falta de estudos visando a manutenção do know-how obtido através deste programa, por exemplo. 


Já a Turquia, por outro lado, tem uma posição geopolítica única, atuando como uma ponte entre a Europa e o Oriente Médio. Isso coloca o país em uma posição estratégica crucial, e sua abordagem de defesa reflete essa realidade. A Turquia enfrenta ameaças específicas em suas fronteiras, como questões relacionadas a grupos separatistas curdos e desafios na Síria. Além disso, o país tem investido significativamente em sua indústria de defesa, buscando a autossuficiência e o desenvolvimento de tecnologias avançadas. A Turquia tem uma presença militar ativa em várias regiões, participando de operações na Síria e envolvendo-se em questões regionais.


Seguem-se pontos de comparação entre os dois paises:

- Ambos os países buscam autonomia na produção de tecnologia militar, embora com focos diferentes.

- A defesa territorial é uma prioridade para ambos, mas as ameaças específicas e os desafios variam.

- Ambos participam de operações internacionais, embora com abordagens e objetivos distintos.

- A posição geográfica única da Turquia influencia sua estratégia de defesa de maneira diferente, em comparação com o Brasil.


Essas diferenças e semelhanças no campo de defesa refletem as realidades geopolíticas e as prioridades estratégicas únicas de cada país.


Assim, a comparação das economias do Brasil e da Turquia, e como isso se reflete nos investimentos em defesa, destaca diferentes ênfases, desafios e estratégias adotadas por esses países:


Brasil


1. Economia Diversificada: O Brasil possui uma economia diversificada, com setores como agricultura, mineração, manufatura e serviços desempenhando papéis significativos. O país é um grande exportador de commodities, como soja e minério de ferro, com uma grande dependência externa no que tange a tecnologias e bens de consumo manufaturados;


2. Desafios Econômicos: O Brasil enfrenta desafios econômicos, como uma carga tributária elevada, burocracia complexa e questões relacionadas à infraestrutura que tornam muito caro qualquer desenvolvimento tecnológico no país. Isso afeta a capacidade de obtenção de investimentos destinados ao desenvolvimento tecnológico voltado ao setor de defesa, pois como citamos, os altos custos tornam nossos produtos pouco competitivos frente aos principais player do mercado internacional, somando a inexistência de linhas especiais de crédito e apoio governamental a esse pilar estratégico;


3. Autossuficiência em Defesa: Apesar dos desafios econômicos, o Brasil ainda persiste na busca pela autossuficiência em defesa, e temos mantido algumas ilhas de excelência, com algumas indústrias brasileiras projetando-se no mercado internacional. Apesar das limitações, temos investido em projetos como o desenvolvimento de submarinos nucleares, a produção de aeronaves e a modernização de nossas Forças Armadas, buscando sempre estabelecer uma linha na qual a indústria nacional tenha participação nos estratégicos.


Turquia


1. Localização Geopolítica Estratégica: A Turquia está situada em uma posição geopolítica estratégica, atuando como uma ponte entre a Europa e o Oriente Médio. Isso influencia suas estratégias de defesa, dada a instabilidade em algumas de suas fronteiras;


2. Foco na Indústria de Defesa: A Turquia tem feito investimentos significativos em sua indústria de defesa, buscando reduzir sua dependência de fornecedores estrangeiros. O país desenvolveu uma capacidade considerável na produção de armas, veículos militares, aeronaves não tripuladas e sistemas de comunicação;


3. Participação Ativa em Operações Internacionais: A Turquia tem uma presença militar ativa em várias regiões, participando de operações na Síria e envolvendo-se em questões regionais, além de ser um país membro da OTAN. Isso reflete sua abordagem de defesa que vai além das fronteiras nacionais.


Em resumo, enquanto o Brasil ainda patina na busca pela autossuficiência em defesa, a Turquia ao longo das últimas três décadas, colocou ênfase significativa no desenvolvimento de sua indústria de defesa e, como resultado, hoje conta com um significativo índice de independência tecnológica neste campo, o que se reflete diretamente nos resultados de sua balança comercial e economia. As estratégias de investimento refletem as prioridades e desafios únicos de cada nação.


A situação da indústria de defesa brasileira, marcada pela venda significativa de ações a empresas estrangeiras, revela uma transformação substancial no panorama econômico e estratégico do setor. A mudança no controle acionário não apenas sinaliza um movimento contrário ao crescimento e investimento em aquisições fora do Brasil, como também levanta uma série de preocupações e implicações complexas.


Em primeiro lugar, a venda de ações a empresas estrangeiras pode ser interpretada como uma resposta a desafios internos persistentes. Limitações financeiras e restrições tecnológicas podem ter pressionado as empresas brasileiras de defesa a buscar investidores externos como uma solução para enfrentar dificuldades financeiras ou para adquirir tecnologias e recursos necessários. Isso ressalta a vulnerabilidade da indústria a fatores econômicos e tecnológicos, destacando a necessidade de abordar questões estruturais para fortalecer a base interna do setor.


Além disso, a busca por parcerias estratégicas para melhorar a competitividade global pode indicar um reconhecimento da necessidade de se alinhar a padrões internacionais de excelência na indústria de defesa. Contudo, a transferência substancial de controle acionário para empresas estrangeiras levanta a questão crítica da autonomia e soberania nacional. A capacidade de inovação e a tomada de decisões estratégicas podem ser comprometidas, uma vez que o destino do setor estará mais sujeito às decisões de entidades estrangeiras.


A análise dessa mudança no cenário acionário também aponta para implicações de natureza econômica e de segurança nacional. No aspecto econômico, a presença de empresas estrangeiras na indústria de defesa brasileira pode impactar negativamente o desenvolvimento local e a geração de empregos, resultando em uma possível perda de expertise e know-how para outros países.


Do ponto de vista da segurança nacional, a dependência de empresas estrangeiras na área de defesa pode comprometer a capacidade do Brasil de manter uma estratégia autônoma em questões críticas para a sua defesa. Isso destaca a necessidade premente de uma análise cuidadosa e de estratégias políticas e industriais que assegurem o desenvolvimento sustentável e a resiliência da indústria de defesa brasileira, equilibrando as demandas globais com a proteção dos interesses nacionais.


* Fonte: GBN Defense. Edição 21/11/23. Título original: Brasil x Türkiye na Indústria de Defesa: Uma Análise Crítica do Estado Atual e a Necessidade de uma Virada Estratégica.


** Angelo Nicolaci, jornalista e graduando em Relações Internacionais pela UCAM, é Editor do GBN Defense, analista de geopolítica do Oriente Médio, Leste Europeu e América Latina, e especialista em assuntos de defesa e segurança.

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Editor responsável: Francisco Eduardo Neves Novellino


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